MPC e TCE discutem mudanças climáticas e COP 30

​Nesta sexta-feira, dia 31, servidores do Ministério Público de Contas de Sergipe (MPC-SE) e do Tribunal de Contas do Estado (TCE) participaram da palestra "Mudanças climáticas e COP 30: o que temos a ver com isso", ministrada pelo consultor ambiental Genival Nunes. A atividade, que integra as ações do planejamento estratégico do órgão ministerial, ocorreu na Escola de Contas José Amado Nascimento. 

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Ao abrir o evento, o procurador-geral do MPC, Eduardo Côrtes, reforçou a relevância do tema para os órgãos de controle. "Nós, como órgãos de controle, precisamos estar atentos a questões como a adaptação das cidades às mudanças climáticas, cujas consequências já estamos sentindo", destacou. 

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Em seguida, a presidente do TCE, conselheira Susana Azevedo, ressaltou que o debate pode contribuir significativamente com as atividades institucionais. "Aqui no Tribunal, trabalhamos com muito cuidado a questão da sustentabilidade, como demonstram a instalação da nossa usina de energia fotovoltaica e a criação da Comissão de Gestão Ambiental", afirmou. 

Durante a palestra, Genival Nunes abordou temas como o Plano Estadual de Resíduos Sólidos, aquecimento global, efeito estufa, passivo ambiental, variações climáticas, desertificação em Sergipe e bioeconomia. "O que devemos deixar para as próximas gerações?", questionou o palestrante aos presentes. 

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Segundo o consultor ambiental, a atuação dos órgãos de controle externo é fundamental para mitigar as consequências das mudanças climáticas. "O MPC, na sua interface direta com municípios e Estado, tem o poder de instigar as prefeituras para que assumam suas responsabilidades e mobilizar os cidadãos para que contribuam com o equilíbrio da temperatura do planeta", enfatizou Nunes. 

Para Emma Micheline Macêdo Braga de Oliveira, assessora de procurador do MPC, a palestra trouxe importantes aspectos técnicos. "Agregou conhecimentos essenciais para auditoria, fiscalização e ações de controle como um todo. Acredito que o tema deve fazer parte da rotina do Tribunal, assim como já ocorre com outros temas. O MPC deu um importante passo nessa direção", avaliou. 

Cássio Dantas, coordenador de Engenharia do TCE, reforçou que a palestra contribuirá para uma melhor atuação institucional. "Teremos uma visão mais clara dos impactos, causas e efeitos, que poderemos usar em nossas auditorias como fonte de informação, suporte técnico e referência para recomendações aos gestores", concluiu.

Fotos: Marcelle Cristine
Texto: Mayusane Matsunae